15 passeios para conhecer Campos dos Goytacazes

Campos dos Goytacazes é uma cidade muito próspera e acolhedora. Segundo o IBGE, em 2013, ela tinha o sétimo maior PIB do Brasil e tem até hoje o segundo maior do estado do Rio de Janeiro. 

Tudo isso se deve ao fato de que em sua costa encontra-se a maior plataforma petrolífera do Brasil, a P-51 na Bacia de Campos, fazendo com que a cidade receba junto com Macaé, o título de Capital Nacional do Petróleo.

Mas mais do que isso, a cidade tem muitas belezas, tanto naturais quanto arquitetônicas, para serem visitadas e conhecidas. Veja aqui algumas delas e coloque Campo dos Goytacazes no seu próximo roteiro de viagem.

 

Imagem da Cachoeira do Imbé, morro do Itacoa e Lagoa de Cima em Campos de Goytacazes

Imagem da Cachoeira do Imbé, Morro do Itaoca e Lagoa de Cima em Campos de Goytacazes

 

1. Cachoeira do Imbé - Parque Estadual do Desengano

Situada no distrito de Morangaba, a região do Imbé preserva a fauna e a flora da Mata Atlântica e, devido à distância do Centro e o difícil acesso, ainda está resguardada da ação humana.

Nesse ambiente paradisíaco, de mata fechada e trilhas pouco exploradas, formam-se três cachoeiras — Tombo d’Água, Maracanã e Babilônia, além do Rio Mocotó, que também passa por ali —, cada um deles com atributos diferentes do outro, o que lhes conferem paisagens únicas e memoráveis.

A região do Imbé faz parte da “zona de amortecimento” do Parque Estadual do Desengano, a mais antiga unidade de preservação ambiental do Rio de Janeiro. O parque abriga o maior índice de biodiversidade do estado, com plantas e animais nativos da Mata Atlântica, muitos deles raros e ameaçados. Possui ainda muitas montanhas de grande porte, sendo a mais conhecida a do Pico do Desengano, situado em Santa Maria Madalena.

No Imbé, também está localizado o ponto mais elevado de Campos, o Pico São Mateus; formação rochosa arredondada com 1.676m de altitude, construído por uma gigantesca massa granítica, de onde se tem ampla visão do município.

A Serra do Imbé também é conhecida pelas inúmeras possibilidades de atividades esportivas, como rapel, trekking, rafting, arvorismo, trilhas, ciclismo, canoagem, off road, além de passeios a cavalo e safári fotográfico. As trilhas abertas ali levam a diversas cachoeiras, com percursos e distâncias diferentes, exigindo preparo físico de quem quiser explorá-las.

 

 

2. Morro do Itaoca

É um dos pontos de visitação do município mais procurado por amantes da natureza, do voo livre, ciclismo, ioga, além de ser visitado também por grupos religiosos para retiros espirituais, por pesquisadores, turistas e moradores da cidade de Campos e entorno. Itaoca significa "casa de pedra" na língua dos índios habitantes da planície goitacá.

Criada em 2013 pela Lei Municipal 8424, a Área de Proteção Ambiental (APA) do Morro do Itaoca faz parte das unidades de conservação de uso sustentável, isto é, garante a conservação de processos naturais e da biodiversidade, adequando atividades humanas às características ambientais da área. 

A APA abrange toda dimensão do Morro do Itaoca, local onde é possível integrar o esporte à natureza. Localizado a cerca de 17 quilômetros do Centro da cidade, o Morro do Itaoca, no distrito de Ibitioca, é o ponto mais alto do município. São 395 metros de altitude, e no cume do morro é possível ter uma visão panorâmica da cidade.

 

 

3. Lagoa de Cima

A Lagoa de Cima é um atrativo para muitos campistas. Localiza-se a 28 km de distância do centro da cidade de Campos dos Goytacazes e o acesso é feito pela RJ-158, na altura da localidade de Santa Cruz; ou pela BR-101, em Ibitioca. 

Ao redor da lagoa estão localizados pequenos bares e quiosques, onde muitos ciclistas aventuram-se indo para lá. Em sua orla existe o Yatch Club Lagoa de Cima, dedicado aos esportes náuticos.

 

 

4. Praia do Farol do São Thomé

A Lagoa de Cima é um atrativo para muitos campistas. Localiza-se a 28 km de distância do centro da cidade de Campos dos Goytacazes e o acesso é feito pela RJ-158, na altura da localidade de Santa Cruz; ou pela BR-101, em Ibitioca. 

Ao redor da lagoa estão localizados pequenos bares e quiosques, onde muitos ciclistas aventuram-se indo para lá. Em sua orla existe o Yatch Club Lagoa de Cima, dedicado aos esportes náuticos.

 

 

5. Praça do Santíssimo Salvador

Para quem gosta de passeios históricos e culturais, a Praça do Santíssimo Salvador, inaugurada no século XIX, é um prato cheio. Em 1841, ocorreu a festa de comemoração pela coroação de Dom Pedro II. 

No entorno da praça há vários palacetes históricos e a Catedral Menor do Santíssimo Salvador, além de uma vista bastante interessante do Rio Paraíba do Sul.

Uma das atrações do local é o Chafariz Belga, uma réplica de um dos 100 chafarizes que Cristóvão Colombo mandou fabricar. Atualmente, só existem dois no mundo, um em Campos e o outro na Europa.

 

 

6. Jardim do Liceu

A Praça Barão do Rio Branco, popularmente conhecida como Jardim do Liceu, tem sido cenário de eventos diversos. O espaço é utilizado para a realização de festas, feiras, espetáculos, exposições e shows.

O coreto na Praça Barão do Rio Branco foi tombado por sua importância cultural para a cidade, sendo um símbolo histórico que remete às tradições musicais e artísticas da região. Sua autêntica e preservada arquitetura é um testemunho vivo do passado, sendo muito apreciada pelos visitantes.

Ladeada pelo Fórum e pelo antigo solar do Barão da Lagoa Dourada, o local mantém ainda o agradável ambiente de praça de interior.

 

Imagem da praia do Farol de São Thomé, praça do Santíssimo Salvador e Jardim do Liceu

Imagem da praia do farol do São Thomé, Praça do Santíssimo Salvador e Jardim do Liceu

 

7. Monumento histórico do farol

O monumento, com 45 metros de altura e 216 degraus, foi projetado pelo engenheiro francês Gustave Eiffel, o mesmo que idealizou a Torre Eiffel, em Paris. Em 2022, completou 140 anos desde a sua inauguração, que proporcionou o surgimento de uma comunidade ao seu redor.

Sua estrutura em ferro fundido não leva solda e, antigamente, a iluminação era feita utilizando querosene como combustível. Quando passou a ser feita a sinalização com utilização da energia elétrica, seus reflexos atingiam Santo Amaro.

A lanterna era cercada de vidraça de cristal e equipada com lente de cristal na espessura de 3 centímetros, com lâmpada de 1000 watts, e emitia 8 faixas de luz que giravam em forma de leque e alcançavam 25 milhas (mais ou menos 41 km).

 

 

8. Lagoa Feia

Sendo a segunda maior lagoa de água doce do país (a primeira é a Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul), a Lagoa Feia recebeu esse nome porque foi descoberta em um dia de tempestade, quando suas águas revoltas assustaram os que lá chegaram. 

Localizada na divisa dos municípios de Campos dos Goytacazes e Quissamã, a Lagoa Feia, apesar do nome, tem muitas belezas naturais e é muito procurada por visitantes e moradores da região.

Suas margens oferecem uma vista incrível, com vegetação exuberante e atmosfera tranquila, convidando os visitantes a contemplar a natureza da lagoa. Além disso, o local também proporciona diversas atividades, como passeios de barco, pescaria e trilhas ao redor de sua extensão.

 

 

9. Casa de Cultura Villa Maria

Situada no centro da cidade, a Casa de Cultura Villa Maria oferece, de forma gratuita, programação cultural de qualidade.

O prédio, em estilo eclético, oferece aos seus frequentadores vários ambientes, seja para o entretenimento, seja para a pesquisa e a educação: Fonoteca, Hemeroteca, Videoteca, Sala de Leitura, Sala de Projeção de Vídeos, Auditórios, Internet Comunitária, entre outros.

A Casa de Cultura Villa Maria, tornou-se, ao longo dos anos, uma referência na divulgação da produção cultural regional, nacional e internacional, em suas diversas manifestações, sempre promovendo e incentivando a transmissão de conhecimento e a valorização do patrimônio cultural e artístico nacional.

O local fica aberto de segunda a sexta, das 9h às 20h, e aos sábados, das 13h às 20h.

 

 

10. Festa no distrito de Santo Amaro

A tradicional festa de Santo Amaro, que acontece no mês de janeiro há 270 anos, no distrito do mesmo nome, movimenta milhares de cristãos todos os anos. A festa conta com missa, shows e a tradicional Cavalhada, que representa a luta entre cristãos e mouros.

Na madrugada anterior às comemorações, milhares de pessoas fazem o Caminho de Santo Amaro e percorrem cerca de 40 quilômetros de caminhada da Igreja do Santíssimo Salvador, no Centro de Campos, até a Igreja de Santo Amaro. Durante o percurso, os fiéis recebem orientação com placas sinalizadoras, além de panfletos com a história de Santo Amaro.

 

 

11. Museu Histórico de Campos

O Museu Histórico de Campos dos Goytacazes foi criado em 1997 e instalado no Solar do Visconde de Araruama. Mudou de lugar, mas acabou retornando ao seu local original, depois de uma restauração.

Na primeira sala, no térreo, estão equipamentos da coleção da Rede Ferroviária Estação Leopoldina Railway, que são utilizados nas construções das linhas férreas, balanças, malas, miniaturas de bondes e trens, dentre vários outros itens.

O segundo andar do museu representa um pouco de como era uma residência do século 18, com alguns mobiliários, tapetes e louças.

O Museu Histórico de Campos dos Goytacazes funciona de terça a sexta, das 10h às 17h, e sábados e domingos, das 10h às 14h. A entrada é gratuita.

 

 

12. Praça Nilo Peçanha

O Parque do Jardim São Benedito, oficialmente Praça Nilo Peçanha, é uma das principais opções de lazer de Campos dos Goytacazes, com academia pública e playground infantil. Também abriga a Academia Campista de Letras.

Trata-se de uma ampla área verde, arborizada e com jardins, onde as pessoas encontram bancos para descansar à sombra de frondosas árvores, e próximos aos belos lagos artificiais. É o local ideal para realizar caminhadas, praticar esportes nas quadras e na academia ao ar livre.

 

imagem da festa no distrito de Santo Amaro, Museu Histórico de Campos e praça Nilo Peçanha em Campos do Goytacazes

Imagem da festa no distrito de Santo Amaro, Museu histórico de Campos e Praça Nilo Peçanha em Campos de Goytacazes

 

13. Cachoeira do Rio Preto

Situada no centro da cidade, a Casa de Cultura Villa Maria oferece, de forma gratuita, programação cultural de qualidade.

O prédio, em estilo eclético, oferece aos seus frequentadores vários ambientes, seja para o entretenimento, seja para a pesquisa e a educação: Fonoteca, Hemeroteca, Videoteca, Sala de Leitura, Sala de Projeção de Vídeos, Auditórios, Internet Comunitária, entre outros.

A Casa de Cultura Villa Maria, tornou-se, ao longo dos anos, uma referência na divulgação da produção cultural regional, nacional e internacional, em suas diversas manifestações, sempre promovendo e incentivando a transmissão de conhecimento e a valorização do patrimônio cultural e artístico nacional.

O local fica aberto de segunda a sexta, das 9h às 20h, e aos sábados, das 13h às 20h.

 

 

14. Igreja da Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores

Construída no século XXVIII, a Igreja da Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores fica localizada às margens do Rio Paraíba do Sul, na Av. Nelson de Souza Oliveira. É um exemplo de arquitetura colonial, com sua fachada ornamentada e elementos barrocos bem preservados. Seu interior abriga imagens sacras e afrescos que contam a história da devoção à Nossa Senhora da Lapa.

Depois de sua abertura, ela servia como quartel e foi até a sede do liceu provincial. Hoje, permanece sob os cuidados da Santa Casa de Misericórdia.

 

 

15. Teatro Municipal Trianon

Foi inaugurado como um cineteatro em 25 de maio de 1921, após dois anos de obras, e demolido em 1975. O então Cine Teatro Trianon era equipado com 156 frisas, 554 cadeiras na plateia, 290 balcões, 38 camarotes e 610 gerais para comportar 1.800 pessoas, além de possuir coxia com 25 camarins. 

O atual Trianon abriu as portas em 31 de julho de 1998, e a casa, que antigamente abrigava o cinema, recebe espetáculos variados de companhias cariocas, campistas e de todo o Brasil, com uma programação que abrange teatro, música e dança para 917 espectadores.

 

Imagem de explosão de fogos de artifício em Belo Horizonte